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Quinta-feira, 16 de Outubro de 2025
Sábado, 18 de outubro, é dia D da vacinação em Barueri

Barueri

Sábado, 18 de outubro, é dia D da vacinação em Barueri

A ação visa imunizar crianças e adolescentes de até 14 anos, 11 meses e 29 dias.

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O dia 18 de outubro (sábado) é o Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação. Em Barueri, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão a postos para receber a população das 8h às 17h, com público-alvo composto por crianças e adolescentes menores de 14 anos, 11 meses e 29 dias.  

O município de Barueri, por meio das Secretarias de Comunicação (Secom) e de Saúde, tem o compromisso de manter a população muito bem informada, sempre com a verdade. Por isso, lança ao longo do mês uma série de matérias para reforçar a importância da vacina.  

Proteção coletiva 
A vacina só funciona plenamente quando há ampla adesão da população, pois seu efeito depende da chamada imunidade coletiva. Quando a maioria das pessoas está vacinada, o vírus ou bactéria encontra menos chances de circular, protegendo inclusive quem não pode se vacinar por motivos de saúde.  

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Sem esse engajamento, as doenças voltam a se espalhar, colocando em risco toda a comunidade. A adesão à vacina ao longo das décadas salvou milhões de vidas. Porém, em tempos de desinformação, é fundamental entendermos essa trajetória para garantirmos um futuro mais saudável para crianças e adolescentes.  

 

Início da vacinação no Brasil 
No começo do século XX, o Brasil vivia uma crise sanitária grave. Epidemias como varíola, febre amarela e peste bubônica assolavam o Rio de Janeiro, então capital do país.  

Para conter os surtos, o governo contratou o médico sanitarista Oswaldo Cruz, que liderou medidas de combate às doenças, entre elas a vacinação contra a varíola, avanço que revolucionou a saúde brasileira.  

A Revolta da Vacina
No entanto, em 1904, a imposição da vacina obrigatória, aplicada muitas vezes de forma autoritária e acompanhada de desinfecções forçadas e remoções de famílias pobres, gerou forte reação popular.  

A chamada Revolta da Vacina durou cerca de uma semana, com barricadas, confrontos e repressão. Embora a medida tenha sido suspensa temporariamente, anos depois a vacinação foi retomada e se mostrou essencial: a varíola foi erradicada do Brasil em 1973 e do mundo em 1980. Esse episódio histórico ainda ecoa nos dias atuais, quando movimentos antivacina, mesmo em contextos distintos, reproduzem a desinformação e a desconfiança que marcaram aquele período.  

A Revolta da Vacina deixou como legado o aprendizado sobre a importância da comunicação clara e transparente, um fator essencial para fortalecer a confiança da população e garantir o sucesso das campanhas de imunização.  

Responsabilidade social  
A vacina no Brasil não é obrigatória em termos de coerção física (ninguém pode ser forçado a tomar a vacina), porém não aderir à vacinação pode gerar impedimentos de acesso a direitos.  

A legislação brasileira, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de normas do Ministério da Saúde, prevê que a vacinação é obrigatória para o acesso a determinados serviços e direitos, especialmente no caso de crianças e adolescentes. Assim, a falta de comprovante vacinal pode impedir matrícula escolar, participação em concursos públicos, viagens internacionais ou o recebimento de benefícios sociais.  

Embora a escolha de se vacinar seja individual, ela traz consequências coletivas e administrativas, pois o Estado entende a imunização como uma responsabilidade social e uma medida essencial de saúde pública.  

Baixa adesão e seus impactos  
A baixa adesão à vacina, seja qual for o motivo, reflete principalmente no retorno de doenças que já tinham sido erradicadas, como o sarampo. A lição que fica é clara: quando falta diálogo e sobra desinformação, surgem barreiras contra uma ferramenta que salva vidas. Desta forma, a vacinação é imprescindível e, muitas vezes, a única maneira de se proteger contra diferentes enfermidades. 

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